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terça-feira, 3 de julho de 2012


Guia do swing para iniciantes

Então após muitas fantasias, coragem, iniciativa e conversa, muita conversa, vocês decidiram virar um casal swinger? Parabéns! Mas é mais provável que vocês tenham combinado de ir em uma casa só para ver como é primeiro e devem estar cheios de curiosidade para saber o que lhes espera. Vamos lá.

Primeiro uma coisa muito importante: o swing é um potencializador de rumo do seu relacionamento. Se a sua relação esta ruim, o swing só vai acabar de fuder com tudo. Se a relação esta boa, o swing só vai melhorar ainda mais a relação trazendo muito mais diversão, prazer e cumplicidade ao seu relacionamento perfeito. Swing não salva casamento. Já fui ao swing em fases ruins e a noite foi uma merda, com brigas, discussões e stress. Não da certo. Nem tente.


  • Como se vestir?

Como se fosse a uma balada comum. Homens não tem muito o que inventar: tênis/sapato, calça e camisa/camiseta.
Mulheres tem muito mais opção para se vestir, e acredito que não tem como errar, mais comportada ou mais puta, tudo é bem aceito. Só evite roupas rosa shock e outras fluorescentes como a da mina da Uniban, para não virar ponto de referencia. Algumas mulheres optam por saírem comportadas de casa e se transformarem lá dentro, o que é uma opção completamente viável já que todas tem chapelarias e bons banheiros.

  • A suruba rola solta? Eu serei arrastada pra putaria? Vou sair grávida de lá?
Assim que você entrar, o primeiro ambiente será uma pista de dança, com bar e alguns locais para sentar. Ali não acontece porra nenhuma, no máximo algumas mulheres dançando nuas no balcão do bar madrugada a dentro.
Caso você queira, sempre existe uma passagem que da acesso ao labirinto...


  • Labirinto? Vou me perder? Serei estuprada lá?
Labirinto é o apelido carinhoso da área aonde acontece a putaria, já que muitas não tem nada de labirinto. Lá você irá encontrar salas privativas onde você se tranca e fica a vontade com seu parceiro sem ver ninguém e sem ninguém te ver, encontrara salas com buracos (glory holes) que dão acesso a outras salas além de ambientes públicos e coletivo onde você pode adivinhar como é.

  • As pessoas são respeitadoras neste ambiente?
Depende. No geral existe um código de conduta segundo o qual quando alguém se interessa em outra pessoa, ela deve passar a mão em alguma parte neutra do corpo de sua presa (braços, ombros, canelas) e caso a presa tire a mão do caçador/a este deve se retirar e interromper a abordagem imediatamente. Caso a presa permita que o carinho continue, presume-se que o caçador tem autorização para seguir em frente com o acasalamento (até aonde a presa permita, obvio).
O problema é que sempre tem um fila da puta que chega querendo, literalmente, enfiar a mão na bunda da mulher como se ela fosse um objeto a sua disposição. Acredito ser culpa das casas que poderiam entregar um panfleto com regras na entrada. Mas enfim é possível minimizar este problema tendo algumas coisas em mente:

Em relação as pessoas:
Mulheres não fazem isso; Homens acompanhados de suas mulheres dificilmente fazem isso; homens acompanhados de GPs as vezes fazem isso (vou meter a mão na bunda dela, mas como to com uma gostosona do lado, vão ficar interessados nela e nem vão reclamar) Homens solteiros geralmente fazem isso (tem que fazer valer o alto preço que pagam para entrar, e isso piora conforme o fim da noite se aproxima e eles não pegam ninguém)

Em relação ao local: 
Algumas casas de swing atraem um publico de um melhor ou pior nível, outras atraem um publico de gente mais novata e outros de gente mais familiarizada com o mundo do swing, algumas casas colocam anúncios na sessão de prostitutas do metro news e outras nunca fizeram nenhum tipo de marketing fora do meio. Tudo isto interfere no naipe dos sujeitos que freqüentam a casa.

Mas os avanços indesejados se resumem a estas metidas de mãos inconvenientes e não costumam ir além disso, mesmo estes animais respeitam a negativa após você remover imediatamente a mão deles de seu corpo. É apenas algo para se ter em mente já que pode incomodar alguns casais (já vi homens ciumentos indo pra briga por causa disso, pois foram lá só olhar e um puto desses chega metendo a mão), embora muitos já estejam vacinados contra isso.

Caso alguém incomode além do tolerável, avise o segurança.

Já fomos só para ver diversas vezes, acho que estamos prontos para seguir em diante. E agora?
Este assunto não é pacifico entre os estudiosos do swing. Estes costumam se dividir entre o estilo "tratamento de choque, se jogando de cabeça sem pára-quedas" e o estilo "doses homeopáticas". 

Antes de tudo, é bom lembrar que a vida não tem Control+Z, não tem botão desfazer e nem botão rebobinar o filme. Uma vez que você viu sua esposa gosando loucamente no pau de um negão e uma vez que viu seu marido ejaculando 30 segundos após aquela gostosa monumental encostar a boca no pau dele, não tem como apagar isso da mente.

"tratamento de choque, se jogando de cabeça sem pára-quedas"
Os defensores deste estilo acreditam que após uma conversa confirmando a vontade de praticar o swing, que o casal vá para uma casa de swing e lá façam uma troca com um casal sem restrições com liberdade total e após o fim, caso existam sobreviventes, que eles conversem sobre a experiência, acertem detalhes da próxima aventura e sigam em frente, ou na pior das hipóteses, tentem recolher os restos de seus corações espedaçados pelo chão, avaliem se conseguirão continuar juntos ou se esta experiência acabou com tudo. Por isso o nome “se jogar de cabeça sem pára-quedas”. É uma experiência muito forte de uma só vez, e sem volta. Mas os defensores dizem que o casal sendo forte o suficiente para agüentar, o swing pode descer como uma cerveja: Nas primeiras vezes você acha extremamente amargo e ruim, mas com o tempo você aprende a gostar... Ou ao menos a tolerar.

"doses homeopáticas"
Esta é a escola que defendo e a que pratico. O casal vai avançando pouco a pouco, da um passo a frente, havendo problema da dois para trás, conversa bastante, volta a seguir em frente e assim vai. De tal sorte que, por mais que uma nova experiência possa incomodar, ela nunca será tão grave e forte a ponto de prejudicar o relacionamento. Um dia ela o deixa pegar no peito de outra mulher, no outro deixa ele beijar o peito... devagar e sempre, segurança em primeiro lugar. Um grande aliado são os glory holes. Com uma parede separando os casais, eles têm total autonomia para conversar, pensar no que fazer, se vai fazer, qualquer coisa é só parar e abandonar a sala sem nenhum medo de desagradar o outro casal ou algo do tipo. Assim você pode experimentar se agüenta ver sua mulher dando pra outro homem: "Só a cabecinha minha linda. Eita entrou, ai meus Deus. Ta doendo o coração. Ta passando, ta passando... vai pode deixar entrar mais... ai caralho, eu não to pronto, vamos embora desta sala"

  • E como que acontece a aproximação, o tête-à-tête?

Novamente, temos duas linhas de pensamento:

Alguns casais preferem ficar na parte da balada, trocar alguns olhares, bater um papo com o outro casal, jogar uma conversa fora e após decidirem que há interesse mútuo, conversam sobre o que cada casal está disposto a fazer, quais são seus limites e após tudo isso vão para o labirinto.

Outros casais não gostam muito do estilo anterior, preferem ir para o labirinto, lá chegam junto após um olhar ou o uso da mãozinha interessada conforme explicado no código de conduta anteriormente, havendo a química e o tesão, fazem lá mesmo ou após um "vamos pro reservado" na orelha vão para uma sala privativa. Os limites que existirem são mostrados conforme a progressão da coisa.


  • E as famosas panelinhas? São tão ruins assim?

Particularmente, nós não procuramos amizade em swing e sim sexo. Nós vamos para o labirinto, fazemos o que queremos fazer, vamos para pista e fazemos o que temos vontade. Nunca nem se quer reparamos se realmente existem panelinhas. Nunca nos preocupamos com o que falam de nós (não é pra isso que serve o swing?). Alias, nem sabemos se já falaram bem ou mal de nós. Alguns casais dizem que as panelinhas atrapalham muito a socialização, então acredito que isto vai do estilo e pegada de cada casal. Para nós é indiferente.

Segundo alguns, pensar como nós tem suas vantagens, mas algumas desvantagens são que nunca irá rolar uma suruba em sua casa, pois não tem amizades pra ir, não rola convite pras festas particulares e fechadas, porque isto só rola pra quem é conhecido, não rola estar em grupos de swing e afins.

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